Paiva desabafa após demora em estrear Juba na Fonte

No empate do Bahia contra o Vasco, o técnico Renato Paiva desabafou após demora em estrear Juba na Fonte, que irritou o torcedor

Sob os gritos de burro, a Nação Tricolor protestou pela demora do técnico Renato Paiva em promover a estreia de Juba pelo Bahia. Após a partida, Paiva criticou os protestos na Fonte Nova.

A contratação mais esperada pela torcida, entrou apenas aos 39 minutos do segundo tempo, irritando os 46 mil tricolores na Fonte Nova.

Paiva não gosta e desabafa sobre o protesto da torcida do Bahia quanto a demora em colocar Juba em campo no empate contra o Vasco
Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

Protestos irritaram o mister

Contudo, o protesto das arquibancadas também não agradou ao mister português. Durante a coletiva pós-jogo, Paiva avaliou a estreia do novo atacante do Bahia e criticou quem o chamou de burro.

“Juba fez dois treinos com o Bahia. Dois treinos. E me chamaram de burro várias vezes porque eu não tinha colocado ele. Ele entrou e não conseguiu trocar passes. Futebol é feito de conexões que se consegue treinando. Juba vem do Sport, com outros colegas e outro treinador. Um jogador de 50 jogos e que chegou aqui e queriam que já fosse titular. Eu não vejo futebol assim. Para mim a regra é treino, treino, treino”, desabafa.

Na visão do técnico do Bahia, a ideia não era utilizar o atacante ex-Sport. Lembrando que a diretoria tricolor fez uma operação para trazer o atleta e regularizá-lo antes da decisão contra o Vasco.

“Hoje eu tive que por o Juba. Tive que por. Não era minha ideia colocar ele. O Juba errou três ou quatro passes, não teve impacto no jogo. E muita gente vai dizer que ele foi uma contratação ruim. Mas o burro sou eu que não coloquei ele de titular. Isso não existe”, reclama Paiva.

Paiva não concorda com os protestos

Por fim, Renato Paiva afirma que se surpreendeu ao escutar 46 mil vozes ecoando o apelido de burro ao seu respeito. Para ele, o Brasil é o único país onde os treinadores são chamados de burro.

“[…] É o único país que chamam os treinadores de burro. Já estive em Portugal, na Europa, no Equador e no México. Nunca me chamaram de burro. Juba pode jogar pela esquerda, pode jogar atrás do nove, vamos ver o que vai ser em função das dinâmicas do jogo e do treino. Em função de como ele vai entender nossa forma de jogar”, concluiu o professor.

Nesta quinta, 07, o Bahia retorna aos trabalhos para iniciar as preparações visando o jogo contra o lanterna Coritiba. Serão seis dias de trabalho, devido a Data FIFA, antes de mais um jogo direto pela briga contra o rebaixamento.

Sou Preto, baiano e soteropolitano. Apesar da formação técnica em Eletrotécnica, encontrei no Jornalismo o meu melhor caminho para me desenvolver profissionalmente. Busco sempre passar a verdade nos meus textos e a isenção nas informações. Espero que num futuro próximo, diria uma música baiana famosa: “Quem sabe um dia a paz vence guerra. E viver será só festejar”

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