Radialista que discutiu com Paiva quer ser presidente do Bahia

Com as eleições tricolores se aproximando, radialista que discutiu com Paiva quer ser presidente do Bahia no próximo ano

Enquanto o Bahia tenta se salvar do rebaixamento pelo Campeonato Brasileiro, os bastidores do clube começam se movimentar na parte política. No mês de dezembro, os sócios tricolores deverão escolher o próximo presidente da associação. O radialista que discutiu com Renato Paiva está na disputa.

Desde 2018, quem comanda o Bahia é Guilherme Bellintani, e seu vice, Vitor Ferraz. Responsáveis pela venda da SAF ao Grupo City, eles se reelegeram em 2020, com mandato até dezembro deste ano.

1º pré-candidato tricolor

Radialista Jaílson Baraúna, que discutiu com Renato Paiva, declarou que é pré-candidato à presidência do Bahia
Foto: Reprodução/Redes Sociais/Instagram

Na última sexta-feira (22), em entrevista ao canal Extracampo, o radialista Jailson Baraúna declarou sua pré-candidatura à presidência do Bahia. O profissional representa o grupo político Mais um Bahêa (MUB).

“Eu estou disposto a me candidatar sim. A gente vive em uma cidade plural e precisamos levar essa pluralidade no Bahia. Chega de só quem está lá em cima se achar no direito de ser presidente”, diz.

E completa:

“Vim do povo, vim da arquibancada, ralei para caramba e estudo até hoje para ter condições e qualificações com a ideia gigante que tenho do meu clube”, declarou.

Há seis anos, Baraúna ocupa o cargo de conselheiro do Bahia. Ele afirma que conta com o apoio dos torcedores tricolores para conseguir êxito nas eleições. O pleito acontecerá em dezembro deste ano.

“Sou um homem de fazer. Estou falando que quero fazer, mas a turma tem que estar junto. Para ser a voz do torcedor, temos que ter a representatividade dele. Sou conselheiro há seis anos porque me escolheram e quero merecer a oportunidade de colocar o Bahia no lugar que eu acho que ele merece estar”, disse.

Baraúna tem 51 anos e é formado em educação física. Ao longo da carreira o radialista passou por diversas emissoras baianas de rádio, como: Metrópole, Sociedade, Excelsior e Transamérica.

Durante a entrevista, o conselheiro tricolor não poupou críticas aos atuais mandatários do Bahia: Guilherme Bellintani e Vitor Ferraz.

A impressão é a pior possível. O que o presidente e o vice estão fazendo é um crime. Eles estão só aparecendo e não tem nenhum planejamento. Se discute no Conselho, mas não apresentaram nada. Perguntei que tipo de direcionamento seria dado e foi dito que nada seria feito e que o papel é do próximo presidente. Nove meses ‘coçando e cheirando’?”, questionou.

Polêmicas entre Baraúna e Paiva

A goleada do Bahia por 4 a 0, sobre o Red Bull Bragantino, ficou em segundo plano. Dentro da sala de imprensa, logo na primeira pergunta, Paiva e Baraúna protagonizaram o bate-boca.

Outros episódios como esse já se repetiram entre eles, desde que o técnico português assumiu a comissão técnica do Bahia.

“Boa noite, Paiva. Um jogo onde sua equipe cumpriu tudo que você planejou, tudo aquilo que você treinou. O que você pode falar do jogo em que a sua equipe se mostrou regular do início ao fim em todos os seus departamentos?”, perguntou o radialista.

Renato Paiva respondeu:

“Pensei que ia ficar em pé e apontar o dedo. Pensei que ia fazer isso. Você gosta de me insultar. Me chamou de covarde e malcriado. Eu não insultei ninguém, não faltei respeito. Covarde? Se eu fosse covarde já tinha ido embora. Não falava na sua cara. Você fala no seu showzinho, quando está sozinho”, disse o treinador, com diversas interrupções.

Associação repudiou episódio na época

Através de nota, a Associação Bahiana dos Cronistas Desportivos (ABCD) repudiou a discussão.

“A ABCD repudia atitudes que extrapolem a linha de respeito mútuo entre comunicadores, jogadores, treinadores e representantes dos clubes. O fato ocorrido na coletiva de ontem não deve ocorrer. A ABCD não recuará um milímetro no exercício do direito das funções dos radialistas e cronistas desportivos, mas também incentivamos o bom jornalismo e respeito entre todos”, diz a nota.

Sou Preto, baiano e soteropolitano. Apesar da formação técnica em Eletrotécnica, encontrei no Jornalismo o meu melhor caminho para me desenvolver profissionalmente. Busco sempre passar a verdade nos meus textos e a isenção nas informações. Espero que num futuro próximo, diria uma música baiana famosa: “Quem sabe um dia a paz vence guerra. E viver será só festejar”

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