Paiva analisa empate frustrante de Bahia x Vasco; confira

Em coletiva, técnico Renato Paiva analisa empate frustrante de Bahia x Vasco. Para ele, as mudanças do Vasco atrapalharam

Após o empate frustrante do Bahia para a equipe do Vasco em 1 a 1, na Fonte Nova, o técnico Renato Paiva conversou com a imprensa na sala de coletiva da Fonte. O mister foi questionado pelos jornalistas e radialistas sobre mais um péssimo resultado do Esquadrão no Brasileirão.

A atuação do Bahia foi digno de vaias da Nação Tricolor, que lotou as arquibancadas da Fonte. Mais de 46 mil pessoas tentaram ajudar o Esquadrão na decisão contra o Vasco, porém, saíram decepcionadas com o resultado.

Após empate frustrante na Fonte, Paiva diz que mudanças do Vasco atrapalharam o Bahia em decisão pelo Brasileiro
Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

O jogo sob a ótica de Paiva

Na coletiva, Paiva fez as avaliações acerca do empate na 22ª rodada do Brasileirão. De acordo com o mister português, o time tricolor teve bom volume de jogo na primeira etapa.

Contudo, as mudanças do Vasco atrapalharam o Bahia em campo para etapa final, de acordo com Renato.

“Acho que foi uma primeira parte de grande qualidade nossa, onde não conseguimos materializar em finalização, essa que é a verdade. Trabalhamos a bola até, depois o cruzamento não entra onde tem que entrar. Fizemos o gol em uma boa jogada. Em muitos momentos o Vasco defendeu em 20 metros por causa da nossa forma de jogar”, diz.

E completa:

“O Vasco, hoje, foi defensivo demais para o que eu estava esperando, mas também por causa do nosso volume de jogo. Na segunda parte, ganhando, há uma reação normal do Vasco. Nós realmente baixamos um pouco, perdemos bolas. O Vasco fez alterações e não conseguimos perceber”, analisa Paiva.

Desafio de vencer longe de Salvador

Agora, o Bahia terá grande desafio daqui a 11 dias, fora de casa, contra outro time que luta contra o rebaixamento: o Coritiba, no Couto Pereira.

O time treinado por Paiva tem apenas um único triunfo longe de Salvador, contra o Vasco, em São Januário, ainda na 3ª rodada do Brasileirão.

“É trabalhar. Trabalhar naquilo que eu entendo que são os pecados da equipe. O último passe que não tem entrado na zona de finalização. Temos que continuar a trabalhar isso. A decisão, a posição. Nós não jogamos sozinhos. Entendo que o torcedor tinha essa expectativa por jogar em casa”, afirma.

E completa:

“Mas continuo a dizer, não jogamos sozinho. E esse é um Vasco diferente, com contratações, um novo treinador. Hoje nosso mérito foi tirar o Vasco do jogo no primeiro tempo, mas não soubemos aproveitar esse momento com gols”, conclui o técnico do Bahia.

Sou Preto, baiano e soteropolitano. Apesar da formação técnica em Eletrotécnica, encontrei no Jornalismo o meu melhor caminho para me desenvolver profissionalmente. Busco sempre passar a verdade nos meus textos e a isenção nas informações. Espero que num futuro próximo, diria uma música baiana famosa: “Quem sabe um dia a paz vence guerra. E viver será só festejar”

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