Chuteiras inteligentes do City já foram usadas pelo Bahia em 2021

Tecnologia inovadora no futebol e liberado pela FIFA, as chuteiras inteligentes do City já foi usado pelo Bahia em 2021

Na última quarta-feira, 20, a empresa Playermaker obteve liberação da FIFA para utilização do aparelho, que torna as chuteiras inteligentes, em jogos oficiais. O equipamento da empresa britânica já havia sido aprovado pelo International Football Association Board, órgão que regula o futebol.

Além disso, recebeu a certificação Sistemas de Rastreamento e Performance Eletrônica (EPTS), do Programa de Qualidade da FIFA. O equipamento já foi utilizado pela equipe feminina do Bahia, em 2021.

O que são chuteiras inteligentes?

Com autorização oficial da FIFA, o Manchester City pode utilizar a tecnologia da Playermaker que torna as chuteiras inteligentes. O Bahia já utilizou esse sensor em 2021, no time feminino
Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

Desenvolvido em 2019, a tecnologia que torna as chuteiras inteligentes é um sensor de movimento. Ao ser acoplado nas chuteiras dos jogadores, essa tecnologia é capaz de gerar dados inéditos para a análise da comissão dos times.

Os dados contribuem para a análise física, técnica, tática, de marcha e de controle de carga. O equipamento é desenvolvido pela PlayerMaker, uma plataforma inovadora de rastreamento e análise de desempenho.

O Bahia recebeu essa tecnologia em 2021. A chuteiras foram utilizadas nas partidas e treinos da equipe feminina. Além do Esquadrão, a PlayerMaker possui clientes como Manchester City e Los Angeles Galaxy.

Atualmente, no futebol brasileiro, o Fluminense utiliza o equipamento. Equipes sul-americanas e de outros países também utilizaram o sensor.

Na época, o CEO da PlayerMaker Brasil, Thiago Oliveira comentou sobre a novidade para as Mulheres de Aço:

“É um orgulho muito grande para associar a nossa marca a um clube como o Bahia, que hoje é referência em gestão, inovação e responsabilidade social. O fomento ao futebol feminino é um pilar fundamental da nossa companhia”, diz.

E completa:

“Estar com um clube que tem a visão de investir em alta tecnologia para a modalidade é realmente um ponto de sinergia natural e verdadeiro. Sensação boa de estarmos contribuindo positivamente com o futuro do futebol feminino brasileiro como um todo”, comenta.

Análises realizadas através do sensor

Análise Física:

  • Distância percorrida
  • Distância em alta intensidade
  • Distância em sprint
  • Aceleração/Desaceleração
  • Velocidade Máxima
  • Sprints (Quantidade)
  • Ritmo de trabalho (m/min)

Parte Técnica:

  • Toques (Quantidade)
  • Interação com cada perna (% – percentual)
  • Envolvimentos (Quantidade de posses de bola por jogador)
  • Estilo de jogo (% de posse – 1 toque / curta / longa)
  • Tempo de posse de bola (em segundos)
  • Porcentagem de posse de bola (em segundos)
  • Passes (Quantidade)
  • Passes completos (% – percentual)
  • Recuperações de posse (Quantidade)
  • Perdas de posse (Quantidade)

Estudo Tático:

  • Rede de passes
  • Posse de bola (% – percentual)
  • Passes (Quantidade)
  • Passes completos (% – percentual)
  • Passes por posse (quantidade)
  • Tempo por posse (em segundos)
  • Tempo para recuperação de posse (em segundos)

Análise de Marcha e Carga:

  • Tempo da passada
  • Tempo de contato no solo
  • Tempo de flutuação
  • Ritmo ou cadência
  • Taxa de assimetria
  • Velocidade do passe

Sou Preto, baiano e soteropolitano. Apesar da formação técnica em Eletrotécnica, encontrei no Jornalismo o meu melhor caminho para me desenvolver profissionalmente. Busco sempre passar a verdade nos meus textos e a isenção nas informações. Espero que num futuro próximo, diria uma música baiana famosa: “Quem sabe um dia a paz vence guerra. E viver será só festejar”

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