Bahia 93 anos: aniversário do clube nascido para vencer e orgulho da turma tricolor

Fundado em Salvador há 93 anos, o Esporte Clube Bahia nasceu em pleno Réveillon com muita história para contar e um futuro grandioso

Em pleno feriado mundial, um clube baiano, com as cores do estado, que possui tradições do seu povo e que carrega multidões, completa 93 anos. No dia que o mundo comemora o ano novo, o Esporte Clube Bahia faz seu aniversário, para alegria e orgulho da Turma Tricolor. Foi no dia 1º de janeiro de 1931, que nasceu o Esquadrão de Aço, clube nascido para vencer.

Foi em um prédio, localizado na Avenida Carlos Gomes, no coração do centro de Salvador, que o Bahia foi fundado. Na ocasião, havia a presença de profissionais liberais, funcionários públicos, jornalistas, empresários e estudantes, todos juntos num único propósito: a fundação do amor de milhões de torcedores tricolores.

93 anos do Esporte Clube Bahia: a fundação

Aniversário de 93 anos do Esporte Clube Bahia. Relembrar o passado, entender o presente e ter um novo olhar para o futuro do Esquadrão de Aço
Foto: Divulgação/EC Bahia

No dia 8 de dezembro de 1930, dia de Nossa Senhora da Conceição da Praia, quatro ex-jogadores do Clube Bahiano de Tênis (Carlos Koch, Eugênio Walter, o Guarany, Fernando Tude e Júlio Almeida), além de um da Associação Atlética da Bahia (Waldemar de Azevedo), num encontro casual no Cabaré do Jokey, em Salvador, discutiram a formação de um novo time de futebol.

O grupo estava sem poder praticar o esporte que amava, porque as agremiações que defendiam tinham resolvido acabar com seus departamentos de futebol. Quatro dias depois, mais de 70 pessoas, a maioria ex-atletas da AAB e do Bahiano, reuniram-se para definir os rumos do novo clube.

Naquela reunião, foram definidas as cores da Bahia para o novo clube (uniforme com a camisa branca e o calção azul com uma faixa vermelha na cintura). No dia 1ª de janeiro de 1931, finalmente aconteceu a fundação do Esporte Clube Bahia, sob o slogan “Nascido para vencer”, em reunião na casa n° 57 da Rua Carlos Gomes, em Salvador.

O médico Waldemar Costa foi o primeiro presidente. Em 16 de janeiro, houve uma publicação do Estatuto Tricolor no Diário Oficial da Bahia, que passou a existir legalmente. Desde então, o resto é história. São dois títulos brasileiros (1959 e 1988), 50 títulos estaduais, quatro Copas do Nordeste, fora os demais torneios conquistados pelo Esquadrão.

Primeira partida da história do Bahia

A primeira partida ocorreu em 1º de março de 31, contra o Ypiranga: triunfo por 2 a 0, com gols de Bayma e Guarany. O goleiro Teixeira Gomes ainda defendeu um pênalti. O duelo durou 20 minutos e foi válido pelo Torneio Início do Estadual.

O Esquadrão entrou em campo com Teixeira Gomes; Leônidas e Gueguê; Milton, Canoa e Gia; Bayma, Guarany, Gambarrota Romeu e Pega-Pinto. João Barbosa era o treinador tricolor. O árbitro Francelino de Castro comandou a partida.

Na mesma data, o Bahia conquistou o primeiro título de sua história, o próprio Torneio Início, com uma goleada sobre o Royal, por 3 a 0. Gols de Guarany (2) e Pega-Pinto.

Um olhar para o futuro

Após anos de sofrimento, com sucessivos rebaixamentos para Séries B e C no início dos anos 2000, houve o primeiro grito de alento para reconstrução do Bahia. Trata-se da democratização do clube, em 2013, quando a família Guimarães foi colocada para fora da presidência e uma intervenção judicial abriu o Esquadrão para era democrática.

Dez anos após a Democracia, os sócios do Bahia aprovaram a venda do clube para o Grupo City, através de uma parceria como Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Para além do grande aporte financeiro (R$ 1 bilhão), a chegada do City Football Group representa um novo olhar para o futuro do Tricolor de Aço, com a montagem de times competitivos, profissionalização do clube e a conquista de grandes títulos.

Sou Preto, baiano e soteropolitano. Apesar da formação técnica em Eletrotécnica, encontrei no Jornalismo o meu melhor caminho para me desenvolver profissionalmente. Busco sempre passar a verdade nos meus textos e a isenção nas informações. Espero que num futuro próximo, diria uma música baiana famosa: “Quem sabe um dia a paz vence guerra. E viver será só festejar”

Deixe seu comentário