ABCD repudia discussão entre Paiva e radialista, durante coletiva

Episódio deixou a goleada do Bahia em segundo plano. Em nota, a ABCD afirma que casos como esse não devem se repetir

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

A goleada do Bahia por 4 a 0, sobre o Red Bull Bragantino, ficou em segundo plano, logo após o fim da partida. Tudo devido a uma grande discussão entre o técnico do Esquadrão, Renato Paiva, e o radialista Jailson Baraúna.

Dentro da sala de imprensa, logo na primeira pergunta, Paiva e Baraúna protagonizaram o bate-boca. Outros episódios como esse já se repetiram entre eles, desde que o técnico português assumiu a comissão técnica do Bahia.

“Boa noite, Paiva. Um jogo onde sua equipe cumpriu tudo que você planejou, tudo aquilo que você treinou. O que você pode falar do jogo em que a sua equipe se mostrou regular do início ao fim em todos os seus departamentos?”, perguntou o radialista.

Renato Paiva respondeu:

“Pensei que ia ficar em pé e apontar o dedo. Pensei que ia fazer isso. Você gosta de me insultar. Me chamou de covarde e malcriado. Eu não insultei ninguém, não faltei respeito. Covarde? Se eu fosse covarde já tinha ido embora. Não falava na sua cara. Você fala no seu showzinho, quando está sozinho”, disse o treinador, com diversas interrupções.

O motivo que levou ao estresse do técnico tricolor, foi uma participação de Jaílson Baraúna, no programa esportivo “Os donos da bola”, da Band. Na ocasião, ele fez um longo discurso para o Mister.

Através de nota, a Associação Bahiana dos Cronistas Desportivos (ABCD) repudiou a discussão.

A ABCD repudia atitudes que extrapolem a linha de respeito mútuo entre comunicadores, jogadores, treinadores e representantes dos clubes. O fato ocorrido na coletiva de ontem não deve ocorrer. A ABCD não recuará um milímetro no exercício do direito das funções dos radialistas e cronistas desportivos, mas também incentivamos o bom jornalismo e respeito entre todos”, diz a nota.

Sou Preto, baiano e soteropolitano. Apesar da formação técnica em Eletrotécnica, encontrei no Jornalismo o meu melhor caminho para me desenvolver profissionalmente. Busco sempre passar a verdade nos meus textos e a isenção nas informações. Espero que num futuro próximo, diria uma música baiana famosa: “Quem sabe um dia a paz vence guerra. E viver será só festejar”

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